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Cheguei no rolê. Sábado à noite. Bebida e muita vontade de te dar.

Sabia que você ia estar lá, afinal já tínhamos conversado a semana inteira e até estávamos flertando um pouco, mesmo que com certa vergonha inicialmente. Inicialmente.

Já cheguei te procurando, mas sem deixar ninguém perceber essa procura, afinal ninguém sabia dos nossos flertes online. E eu não podia mostrar o meu interesse por você, porque já tinha deixado muitos amigos meus só na vontade e a desculpa que eu dava não era lá das melhores.

Te vi. Já te fitei da cabeça aos pés, a barriga encheu de borboletas e suei frio no alto da nuca. Que gato você estava. Te abracei esperando conseguir sentir o máximo do seu corpo no meu e soltar a tempo de ninguém perceber que queria continuar ali mais tempo.

A galera se espalhou na sala e você ficou responsável por fazer alguma bebida na cozinha. Fui largar minhas coisas em um dos quartos e logo segui na sua direção. Não podia perder a oportunidade de pegar você sozinho para te provocar e te deixar com tesão e cada vez mais vontade de mim. 

Você estava na pia cortando fruta e não me viu entrar. Cheguei por trás de você, conversei com você ao pé do ouvido para você saber que era eu – “oi, bebê, quer ajuda?” –  e logo aproveitei pra passar a mão no seu pau, aproveitando que a calça era de moletom, enquanto te encoxava por trás e ia descendo a boca do ouvido até o final da nuca, te enchendo de beijo. Com a outra mão eu entremeava meus dedos nos seus cabelos e logo você me perguntou: “Vai me deixar de pau duro pra todo mundo ver mesmo?”; “Eu não estou fazendo nada, só vim te dar um oi mais apropriado”. Te larguei e saí rindo com o canto da boca e você ficou me olhando com uma cara como se só de me olhar, me dissesse: “Filha da puta”.

 Voltei pra sala e você demorou um pouquinho mais, afinal, eu tinha deixado você excitado e a calça deixava tudo muito aparente, do jeito que eu gosto. O rolê ia acontecendo e a gente ia trocando olhares, alguns mais tímidos, outros mais desconcertantes. Todo mundo estava ficando meio alto e alguns já iam se arrumando pra dormir na sala mesmo, enquanto outros iam se pegando pelos cantos ou pelos quartos. 

Você virou pra galera e disse que ia deitar um pouco pra descansar porque o dia tinha sido longo, cheio de entrevistas pra fazer no trampo. E eu obviamente aproveitei pra fingir que eu ia tomar banho – no caso, tinha tomado antes de sair de casa, mas disso ninguém precisa saber.

Fui até o quarto que você estava, entrei tentando não fazer tanto barulho e quando eu vou me ajeitando na cama, enquanto você estava virado para o outro lado… “Veio me fazer companhia, bebê?”; “Eu vim te ajudar a dormir, gato, afinal, você está cansado né”. Você virou para mim, me olhou e disse: “Você não veio pra cama para dormir, né, baby? Sabemos disso”.

Me agarrou pela cintura e me roubou um beijo e nisso eu fui enroscando uma das minhas mãos no seu pescoço e puxando seu cabelo com a outra. Já fui empurrando seu corpo contra a cama pra ficar em cima de você e deixar minha buceta em contato com o seu pau – e que delícia porque ele já estava bem duro.

Você desceu as mãos da cintura para a minha bunda, agarrando com força, enquanto a gente se beijava e eu passava minha unha para arranhar seu peito e sua barriga. Minha cintura já se encaixava na sua e o calor estava ficando alto demais para eu continuar de roupa. 

Levantei pra tirar a blusa e você aproveitou pra fazer o mesmo. Fui tirar o sutiã e você ajudava enquanto colocava seu rosto no meio dos meus peitos. Desenrolei as alças e nem sei pra onde você jogou meu sutiã porque você já chupava meus peitos antes mesmo de eu conseguir sentir sua barba arranhando minha pele.

Eu revirava os olhos, minha buceta piscava e já estava desesperada de tesão segurando sua cabeça no meio do meu peito enquanto suas mãos dançavam com minha cintura e meu bumbum. Você me joga pra cama, vai desabotoando minha calça enquanto beija a minha barriga e eu sigo ofegante. Mal deixo você tirar a calça direito e já te puxo pelo pescoço pra sentir seu pau na minha virilha de novo, enquanto te beijo pra matar toda a vontade que eu estava. 

Você vai tirando minha calcinha enquanto a gente se beija e eu vou arranhando todo o seu braço enquanto vou deixando minhas pernas abrirem pra você. Você vai descendo com a cabeça enquanto beija todo meu corpo, até que chega na minha buceta e começa a me chupar.

Eu reviro os olhos e começo a puxar o lençol da cama, apertando o travesseiro e qualquer outra coisa que tinha perto das minhas mãos. Abriu bem meus lábios, deixando meu clitóris exposto e me deixando cada vez mais louca de tesão. Sua língua conversou com a minha vulva inteira enquanto seus dedos me penetravam maravilhosamente. Me deixou toda molhada.

Na primeira oportunidade que eu tenho quando você vai mudar alguma coisa no oral, te empurro e te jogo na cama – “Você ainda está com muita roupa”. Puxo a calça de moletom que já tinha me deixado louca lá na cozinha e tiro a cueca junto. Os nudes que trocamos já tinha me deixado louca pra provar seu pau e eu não podia deixar você entrar em mim sem minha boca conversar com ele antes

Abro suas pernas, me arrumo pra deixar minha bunda bem empinada enquanto te chupo e começo pela cabeça. Uma mão nas suas bolas, a outra no seu pau e minha boca na cabeça dele. Te olho enquanto te chupo pra conferir se está tão bom pra você quanto estava pra mim e que linda a cena que eu vejo. Você dá um sorriso safado enquanto eu sigo te chupando. Você vai pegando a camisinha – sem deixar minha boca sair do seu pau, claro – e eu vou aproveitando enquanto não coloco seu pau dentro de mim por outra via.

Quando vi que podia sentar, foi a primeira coisa que eu fiz e que delícia que foi encaixar e ir enfiando devagar seu pau na minha buceta enquanto eu sentava em você. Fui rebolando enquanto deixava seu pau entrar e sair de mim e sentando sem pressa para aproveitar toda a extensão do seu pau dentro do meu corpo. Você apertava meus peitos enquanto eu quicava e me controlava para não gemer alto, até porque você estava “dormindo” e eu estava “no banho”, então não podíamos fazer barulho.

Saí de cima de ti pra pegar o vibrador que eu tinha levado no bolso da calça e você aproveitou que eu deitei de bruços na cama pra já me arrumar pra meter em mim de costas. Peguei o vibrador e você me puxou pelas pernas, já fechando-as, para depois vir pra cima de mim. Já amassei um travesseiro embaixo da minha barriga pra deixar minha bunda bem empinada e coloquei o vibrador no clitóris pra deixar ligado enquanto você metia.

Sentia a cabeça do seu pau lá fundo, e a cada vez que ele entrava e saía de mim, eu revirava os olhos. Você puxava meu cabelo e seguia metendo gostoso enquanto me falava baixinho: “Geme baixinho, bebê, não deixa ninguém escutar”; “Fica com seu corpo bem perto do meu, então, pra eu gemer só pra você, gato”. Que contraditório os dois tentando não fazer barulho, mas os estalos da sua virilha na minha bunda, a cada metida que a gente dava, não tinha problema. 

O sexo continuava e eu já suava de tanto tesão que eu estava sentindo com a cabeça do seu pau socando meu colo do útero. O vibrador só me deixava mais excitada enquanto você seguia em cima de mim, metendo e me segurando pelo pescoço. “Continua assim que eu vou gozar!”; “Você quem manda, gatinha”. Enquanto isso, o suor do seu corpo com o meu já se misturava de uma forma que não dava mais pra saber qual era de quem.

Me segurei pra não gemer alto e descontava o tesão afundando meu rosto no colchão pra tapar minha boca. Você seguia deixando meu corpo dançar com o seu até que eu demonstrei meu último gemido e rastro de força: “Puta merda, gozei”. 

Desliguei o vibrador, mas segui com a bunda empinada pra deixar você gozar gostoso na sua posição favorita – que você já tinha dividido comigo que era aquela que estávamos. Você meteu mais um pouco, com toda a vontade que eu queria sentir você matando. Contraí a buceta pra deixar mais apertadinho pra você gozar e… “Caralhooo, gozei”. 

Depois de gozar, seguiu, por pouco tempo, deitado em cima de mim, mas logo foi se arrumando pra ficar do meu lado. Olhei pra ti e logo brinquei: “Dormiu bem, baby?”. Você deu risada e logo respondeu: “Você comumente não me ajuda a dormir, né? Mas hoje eu durmo rapidinho, não sei por que”. 

Nos vestimos, nos limpamos, te dei um beijo e eu fui dar as caras aos amigos que seguiam acordados. Afinal, eu só estava tomando banho.

Giullia Fidelis

Author Giullia Fidelis

Ativista pelos direitos das mulheres e da comunidade LGBTQIA+, marketeira e petsitter. Estuda sobre sexualidade, saúde feminina e transpira o mundo sexual liberal.

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