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Acordei. Checo o celular, mensagem dele. “Bom dia, princesa”. Cínico e cara de pau, é isso que ele é. Se faz de fofo, mas tudo que ele quer é o prazer que eu dou pra ele. Logo penso, quer saber? Hoje eu quero dar esse prazer pra ele, vou fazer rolar. “Bom dia gato, o que vai fazer hoje?”. Conversa vai, conversa vem e o dia vai passando. Ele estressado é um inferno de chato e eu logo noto “vem pra cá pra eu te acalmar, vem, neném”;“Pode mesmo?”; “Claro, vem”.

Tomei meu banho, fiquei lisinha para receber a visita, passei meus cremes para ficar cheirosa e escolhi aquela lingerie preta, a mais sexy que eu tenho. “Tô indo”, por mais que eu ainda desconfiasse da possibilidade de ele não vir, ele mandou eu ver se tinha vaga para ele estacionar o carro… “Cheguei”. Logo pensei “mano, mentira que ele veio mesmo”.

Lá estava ele. Aquele pau amigo há anos, até antes de eu perder a virgindade a gente já se pegava. Abri a porta. Recebi ele com a minha camisola de seda preta, toda transparente, e meu robe preto. Ele olhou da cabeça até os pés e respirou fundo. Como sempre ele estava um gato. Óculos redondinho – igual a bunda dele, aquela pinta perto da boca que me deixa louca e o sorriso de cafajeste que ele tem fazem um conjunto perfeito. Ele entrou e obviamente já fui conferir se ele continuava bundudo e, af, continuava. 

Joguei ele na parede e joguei meu corpo sobre o dele, cheguei com a boca perto do ouvido e comecei a provocação “tá com saudade? porque hoje eu vou fazer você se apaixonar, vai ser tão bom que você vai virar um obcecado por mim”. Era isso que eu falava enquanto esfregava minha perna entre as pernas dele.

Comecei a beijá-lo no corredor mesmo, empurrando e orientando-o enquanto a gente se pegava até chegarmos no quarto. Jogo ele na cama e quando ele se ajeita para sentar na cama, subo em cima dele e lanço “Se prepara porque eu vou te fazer gozar bem gostoso”, com aquela voz de safada que eu bem sei fazer. Faço ele deitar enquanto eu o beijo lentamente, passando a minha mão das coxas até o pescoço, fazendo questão de passar bem devagar pelo pau dele que já estava duro. Seguro no pescoço dele com uma leve pressão e lambo da boca até as bolas dele, fazendo depois o mesmo caminho arranhando a barriga dele e tendo toda a delicadeza do mundo quando chegava no pau.

Saí da cama. “Senta”, ele obedeceu. Comecei a tirar a roupa. Tirei o robe e joguei longe. Peguei as mãos dele e coloquei na borda da camisola, fazendo com que ele tirasse. Virei de costas pra ele e abri meu sutiã. Sentei nele e coloquei as mãos deles nos meus peitos por baixo dos sutiãs soltos e fiz com que ele apertasse – e ele demonstrou a vontade que estava porque apertou com força enquanto eu sentia a respiração dele na minha nuca. Abaixei meus braços, jogando meu sutiã no chão e voltei a ficar de pé, ainda de costas pra ele. Dei um passo à frente e fui me curvando para frente com a intenção de empinar bem minha bunda na cara dele para tirar o fio dental com toda a calma do mundo. Comecei a tirar o fio dental e ele já passava a mão no cabelo dele, fazendo uma cara de quem estava gostando do que via. Quando eu estava quase toda curvada, ele não se aguentando e colocou cada mão numa nádega e apertou, beijando toda a região, finalizando o ‘carinho’ com um tapa bem dado. Dei aquela risadinha safada que eu sei que ele gosta só pra continuar com o meu prazer em vê-lo doido por mim.

Viro de frente para ele e sento nele, na borda da cama mesmo. “Eu acho que você ainda está com muita roupa”. Tiro a blusa de frio dele junto com a camiseta e mando ele deitar. Ele se arruma na cama e eu logo subo em cima dele para começar a segunda parte do show. Desabotoo, abro o zíper e puxa a calça e a cueca. Enquanto as tiro, vou arranhando toda a perna dele com força. E, agora que estamos ambos nus, posso começar a me divertir.

Abro as pernas dele e desço a minha boca pelo pau dele com toda a calma do mundo, lambendo, chupando e enfiando o pau dele o mais fundo que consigo na minha garganta. Ele já começa a me puxar pelo cabelo, como ele sempre faz com seu jeito dominador de ser. Chupo ele e vou apertando as coxas dele enquanto subo minhas mãos até as bolas. Fico massageando as bolas dele com todo carinho do mundo, enquanto faço o boquete com mais rapidez e vontade. Eu olho pra ele e ele já revira os olhos e quando olha pra baixo lá estou eu olhando pra ele e puxando um sorriso no canto da boca com o pau dele dentro dela. Começo a usar a mão para bater uma punheta enquanto eu brinco com a cabeça do pau dele e me divirto. Ele passa as mãos pelo rosto, o que me mostra que ele está gostando, mas não posso parar o meu show ali. Fico lambendo a cabeça do pau dele, enquanto minha mão desliza das bolas até a cabeça e da cabeça até as bolas.

Não me delongo muito porque ainda queria sentar gostoso no pau dele e já começo a me arrumar para isso. Prendo o cabelo e monto em cima dele, enfiando o pau dele na minha boceta e gemendo bem gostoso. Subo devagar e desço com toda a vontade e rapidez possível, metendo com força do jeito que eu sei que ele gosta. Contraio minha buceta e subo devagar só para ele sentir que ela está toda contraída e ele ficar mais desesperado de tesão. Repito. De novo. De novo. De novo. E volto a meter com vontade, sentando com força nele. Viro de costas, empino bem a bunda para deixá-lo com a melhor vista possível e continuo sentando. Enquanto sento, finco minhas unhas nas coxas dele e depois sento com mais força. Ele me pega, de costas mesmo, e me vira para que ele conseguisse me dominar e meter de lado.

Ele soca o pau dele em mim, mostrando toda a vontade que ele estava de comandar nosso sexo. Continua socando e eu já devo ter acordado todos os vizinhos de tanto que eu fico gemendo. Aperto a bunda dele, fazendo força contra a minha para que ele continuasse metendo forte. Ele pega nos meus peitos enquanto morde minha orelha e depois sussurra “Fica de quatro pra mim, fica?”.

A gente se ajeita, me ponho de quatro e ele volta a meter. Bate na minha bunda sem perdão e aperta ela enquanto vai guiando meu corpo. Me empino toda e enquanto ele mete eu olho pra ele, pra que ele veja minha cara e note como eu adoro ele no comando. “Safada” é o que ele fala quando vê o sorriso que ele adora estampado no meu rosto. “Onde você quer gozar, lindo?”; “Na sua cara, com a sua boca aberta”; “Seu pedido é uma ordem”. Você me puxa pela cintura até eu sair da cama, me vira de frente pra você e logo me manda ajoelhar. Eu pego no seu pau de novo, começo a te masturbar e fico chupando só a cabeça. “Nossa, eu vou gozar, tira a boca e continua forte com a mão”. Eu sigo sua ordem como boa dominada que sou e já fico com a minha boca aberta perto da cabeça do seu pau e te olhando com o sorriso no canto da boca. Você goza do jeito que você queria, sujando meu rosto e gozando dentro da boca também e eu me delicio toda. Depois, você se joga na cama e eu levanto do chão.

“Eu to morto”, é o que você solta enquanto eu me limpo e dou risada da sua situação. “Eu disse que hoje ia ser bom, né?”; “Porra, foi bom pra caralho”; “Tá mais calmo?”; “É, você conseguiu me desestressar e eu consegui entender a parada que você disse da obsessão”; “Que bom, gato, espero que sempre fique obcecado em me comer”. A gente deu risada e eu deitei pra fazer companhia a ele. 

E aí acabou mais uma transa pra nossa coleção de sexo. E, então, a gente volta a brincar de gato e rato, tretar e voltar a transar como se nada tivesse acontecido.

Giullia Fidelis

Author Giullia Fidelis

Ativista pelos direitos das mulheres e da comunidade LGBTQIA+, marketeira e petsitter. Estuda sobre sexualidade, saúde feminina e transpira o mundo sexual liberal.

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