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Primeira vez que dormimos juntos. Dormimos de conchinha. O calor do corpo dele me manteve quente durante o resto da madrugada e durante toda a manhã. O aconchego estava tão encaixado que nem nos mexíamos direito… Foi por conta dessa junção tão perfeita que eu consegui perceber quando o gato começou a ficar inquieto pela manhã. Ele foi me encoxando com mais força, tentando me acordar sem passar dos limites porque ele sabe bem como tratar uma mulher sem faltar com respeito, mas foi só ele perceber que eu tinha despertado que começou a desenhar no meu corpo com os dedos dele.

Eu comecei a corresponder toda aquela vontade que parece que ficou acesa durante o sono. Minha mão começou a enroscar nos cabelos dele, minha bunda já sentia o pau duro cada vez com mais vontade de entrar em mim, ele já começava a me dedar, até porque eu já estava ficando molhada de tanta vontade guardada durante aquelas horas de sono e eu já batia uma pra ele pra gente começar a conversar melhor. Ele vira meu rosto, mas me mantém de costas pra ele, me beija, puxa meu cabelo, desce com a mão do cabelo até a bunda e aperta demonstrando toda a vontade de meter em mim. Continua me dedando, aperta meus peitos, beija meu pescoço, me perco no tanto de sensações que ele me faz sentir, todas de uma vez. Ele sabe que pode meter em mim na hora que quiser porque já fez o trabalho dele de me excitar e me deixar molhada pra me comer para, então, suprir nossa intensa necessidade. 

Não temos fala: as palavras não tem espaço no meio do diálogo dos nossos corpos. O calor dos nossos corpos já fez a gente esquecer que está frio e já fez as roupas irem pro chão junto com a coberta. As calças se foram com a ajuda das pernas, as blusas com a ajuda dos braços e agora não temos mais nada pra atrapalhar essa conversa tão gostosa entre meu corpo e o dele. A gente volta pra posição na qual eu sigo de costas pra ele. Ele segura minha bunda pra meter por trás e eu já consigo sentir a cabeça do pau dele entrando na minha buceta. A cabeça sempre foi a parte que eu mais gostei no pau, a que mais me deixa louca de tesão quando eu sinto entrando e saindo de mim. Então ali nossa conversa parecia ter mais harmonia que nunca.

A mão direita dele no meu seio direito, a mão esquerda dele comandando minha cintura junto com a cintura dele. A cada vez que o pau dele entra e sai, eu vou até o céu e volto. Ele passa a me segurar com mais força e meter com mais vontade. Parece que a cada gemido meu que ele escuta, com mais vontade o pau dele entra em mim. O pau dele conseguiu estabelecer contato com o meu ponto G, e com isso meus olhos já se reviram com mais frequência do que o normal. “Caralho, continua!”, era o pensamento mais constante que tive naquele cenário. Eu já nem lembro mais onde eu estou, só consigo lembrar do entra e sai do pau dele em mim e de como minha buceta gostava daquilo.

Chega naquele ponto do sexo que parece que eu já entreguei todas as minhas fichas e agora ele pode fazer o que quiser comigo, porque eu já estou dominada por completo. E ele segue brincando com meu corpo, com a frequência e com a intensidade do nosso sexo, como se soubesse exatamente como eu queria. A minha cintura combina com a mão dele e a força de comandá-la. Meu pescoço parece comandar as respirações dele na minha nuca, como se nossas respirações se conciliassem de acordo com as nossas sensações. Além de tudo, parece que o pau dele e minha buceta já são melhores amigos a tempos e que só nossa consciência que não sabia disso. Segue o vai e vem e ambos aparentam estar no paraíso. Eu sigo molhada como se acabasse de sair de uma cachoeira, ele segue ereto como se não estivesse ali há tempos e como se o tesão se mantivesse intacto. Eu consigo sentir minha vagina latejando, implorando por mais, ao passo que as veias dele se dilatam da cabeça do pau até as bolas dele, em concordância com o prazer que ambos sentem. A cada vez que eu olho pra trás e vejo a expressão no rosto dele, eu tenho mais certeza de que aquilo tá gostoso pra ele também.

O ritmo começa a diminuir, parece que até nisso a gente consegue se entender. Os dois já estavam exaustos e já estavam satisfeitos. Ele beija minha nuca, ainda com o pau dentro de mim e passa a mão pelas minhas curvas até parar na bunda. Quando ele finalmente tira por completo o pau de mim, dá pra ver que molhada já era apelido pra minha situação. Seguimos os dois respirando fundo e estirados na cama. 

“Nossa, bom dia, gato”. Ele dá risada e responde “bom dia, linda”. Que início de manhã mais agradável, não?

Giullia Fidelis

Author Giullia Fidelis

Ativista pelos direitos das mulheres e da comunidade LGBTQIA+, marketeira e petsitter. Estuda sobre sexualidade, saúde feminina e transpira o mundo sexual liberal.

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