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Calor de mais de 30 graus. Em São Paulo, isso já é pedir arrego. Ai, que vontade de sair pra tomar uma e ficar numa piscina sem roupa e transar embaixo da ducha fria como se não houvesse amanhã… Chega mensagem dela.

“Gata, vamos pro motel para tomar uma e ficar de boa? Tô cansada da rotina, queria extravazar”. Nem parece que somos mulheres tão diferentes uma da outra quando num sábado à tarde a gente pede a mesma coisa. “Bora! Onde vamos?”.

Decidimos ir para um motel no centro que tem uma hidro ao ar livre e seria ótima para ficar e tomar uma nesse calor incessante que estava naquela tarde. Combinamos um horário e íamos nos encontrar e passar no mercado para comprar alguns “comes e bebes”.

“E aí, chuchu, como ‘cê tá?”; “To bem, amiga, vamos vivendo né?”. Pegamos as besteiras, o álcool e bora relaxar num dia diferente juntas. Chegamos no motel, entramos no quarto e logo já ficamos de bíquini e colocamos a caixinha de som para rolar.

O funk tocando, resolvemos colocar o papo em dia e já estávamos ficando muito louca de breja. Os papos vinham com a naturalidade de quem tinha uma amizade livre de tabus ou preconceitos. Papo vai, papo vem… 

“Amiga, afinal, tu é é o que da vida? Hétero tu não aparenta ser.”; 

“Deus me livre! Sou bi, amor, e você?”; 

“Sou bi também. Então… por que a gente nunca se pegou?”; 

“Ah, sei lá… acho que a gente nunca teve oportunidade ou vontade”;

“Vontade, eu tenho. Tesão, também.”

(Silêncio)

Fitamos os olhares por alguns segundos e logo já entendi a mensagem. Vamos transar. 

Fui para cima do colo dela beijando sua boca e pegando no pescoço. A cerveja já caiu no chão, a água da hidro já foi toda para fora da banheira e as duas já estavam conectadas e nem perceberam todos os detalhes que a cercavam.

Ela desamarrou meu biquíni, eu fui soltando a parte de cima do dela. Meu biquíni voou pela direita, joguei o dela pela esquerda e ela começou a chupar meus peitos. Só eu sei quão tarada eu fico quando chupam meus peitos e todo o fogo que sobe quando a pegação começa por eles. Minha buceta já piscava e eu já queria ficar me esfregando nela.

Puxo o cabelo dela por trás e começo a beijar seu pescoço enquanto desço uma das mãos para apertar os seus peitos. Eles eram tão incríveis que pareciam se encaixar perfeitamente nas minhas mãos e minha boca começou a ficar com inveja. Ela puxa meus cabelos pra trás com a intenção de fazer meu pescoço ficar amostra pra ela e arranha minhas costas inteira me deixando toda arrepiada.

Saio de cima dela e sento na borda da hidro para sairmos da água e ela vem atrás de mim, vindo por cima e engatinhando enquanto eu me colocava cada vez mais para fora da água. Deito na madeira da borda da hidro na sombra onde o sol não chegava, ela vai beijando meu pescoço e descendo com a cabeça, descobrindo minha barriga. Nisso eu já prendo meu próprio cabelo, me arrepio toda com ela descendo com a boca sob meu corpo e quando chega na virilha, ela me olha e começa a tirar os laços do meu bíquini bem devagar.

Olho para baixo para admirar a cena que é ela entre minhas pernas, e solto aquele riso de lado de quando eu adoro o que estou vendo e estou louca para ver mais. Ela morde meu biquíni e puxa com a boca depois de soltos os laços jogando ele nem sei onde e já voltando para deixar a boca dela e a minha buceta conversarem. 

Ela lambe meus lábios e os abre para deixar meu clitóris bem exposto. Começa a me chupar como quem já tivesse orquestrado toda a cena e tivesse experimentando a fruta que ela queria roubar do jardim do Éden. A língua dela parece um pincel e minha buceta uma tela em branco. Zig zag, circular, sobe e desce, a cada mudança de conversa, eu reviro os olhos de uma forma diferente.

Levanto do chão e puxo a cabeça dela pra minha, beijando-a e trazendo ela pro chão porque ela estava com biquíni demais ali. Demarro a parte debaixo como se eu fosse alguém com fome a buceta dela, o alimento que faltava. Abro as pernas dela e com a mão esquerda vou no peito e com a direita, começo a masturbá-la.

Vou me colocando do lado dela para chupar seus peitos enquanto eu sigo a masturbando e deixo ela brincar com as mãos dela no meu corpo. Quando eu vejo que o molhado não é mais pela hidro, começo a penetrar com meus dedos. Ela morde os lábios enquanto aperta meus peitos e me puxa pelo pescoço para me beijar. 

A gente se coloca de lado e começa a se masturbar mutuamente, enroscando as nossas pernas umas nas outras. Ela morde meu bico do peito devagarinho, me deixando doida de tesão e começa a chupar meu peito enquanto me deda. Nisso já estamos as duas excitadas e molhadas de tesão, quando eu lembro de uma coisa:
“Eu estou com um bullet na bolsa, posso pegar”.
Pego o vibrador em dois segundos e volto já me colocando por cima dela. O vibra fica entre nossas vulvas e começamos a se encoxar deixando que nossas vulvas movimentassem o vibrador entre nós. A sinfonia de gemidos já estava alta, só aumentou de tom.
“Ai, que delícia”; “Puta merda, tá muito gostoso”.
Segui por cima enquanto ela gemia e demonstrava estar gostando da posição. Os sons brigavam para ver qual era o mais marcado: o vibrador, as madeiras molhadas que se batiam enquanto nos movimentávamos ou nossos gemidos. 

“Ai, gata, eu vou gozar”. Continuei na mesma velocidade e me permitindo seguir com tesão e olhando para cara dela pra me deliciar com as caras que ela fazia enquanto gozava. Coloquei meu ouvido do lado da boca dela pra escutar ela gemer enquanto estava tendo o orgasmo. 

“Caralho, gozei”; “Que gostoso, linda, já já sou eu”.
Ela nem me deixa terminar de falar direito e já me vira para que eu ficasse por baixo. Tirei o vibra do meio e ela logo perguntou: “posso te chupar mais?”; “chupa, mas déda junto!”. Ela sorriu com uma cara safada maravilhosa e começou a me chupar e me dedar ao mesmo tempo. 

Meu clitóris estava durinho e ela deixou o dedo em posição de gancho para que eu me acabasse de vez. O conjunto era bom demais pra ser verdade. Com a mão direita me dedava, com a esquerda apertava meus peitos e com a boca, deixava a língua conversar com meu clitóris. 

“Continua! Ai, eu vou gozar”.

Ela me olhava enquanto fazia tudo como se gostasse das caras que eu devia estar fazendo. Nisso, eu já segurava meu cabelo não me aguentando de tesão e finalmente… 

“Porra, gozei”.
Ela vai parando tudo devagar… As mãos vão descendo pela minha cintura, ela vai levantando a cabeça enquanto ri, e tirando a mão da minha buceta. As duas vão se olhando e sorrindo, mostrando a satisfação, mas também dividindo a ideia de que não entenderam o que tinha acontecido ali.

“Bom, se a gente queria um sábado diferenciado, com certeza tivemos”, disse a engraçadinha.

“Não posso reclamar, muito menos discordar”.

Seguimos o sábado fofocando, comendo e curtindo a hidro e o sol da suíte e falando sobre o que tinha acontecido naquela tarde. E tem gente que ainda reclama do calor aparente de 40 graus em São Paulo…


*Imagem de capa: https://wallpapersafari.com/w/614euC

Giullia Fidelis

Author Giullia Fidelis

Ativista pelos direitos das mulheres e da comunidade LGBTQIA+, marketeira e petsitter. Estuda sobre sexualidade, saúde feminina e transpira o mundo sexual liberal.

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