Sobre as dádivas da sensualidade: curiosidade sempre foi lenha para imaginação.

“- Olha só! Vou ali no quarto… Não se assuste com quem vai voltar por aquela porta”, ela sussurrou. Ok! Aquilo me parecia um convite pra subir um novo degrau. Toda aquela imagem ingênua que tive com o boas vindas, saia pelas portas dos fundos. Fico ou não fico? Paranóias começam se formar na minha cabeça. Coração acelera. ansiedade grita. Ali me dei conta sobre a fina linha que divide o medo e o desejo. Começo a perceber como a imaginação atropela a realidade. Sem rumo, sem barreira. Não existe limite para entender onde tudo vai chegar. Minha cabeça ia das lingeries mais trabalhadas ao camisetão folgado e encardido. Como será que ela vai voltar? Caminhando imponente sobre um salto ou saltitando com os pezinhos livres. Espera, e como eu vou recebê-la? Meu deus, fato que tempo é relativo. Parece que saiu daqui a horas, quando só fazem segundos. Escuto o destrancar da fechadura. Chegou a hora. Uma nova mulher. imponente, sim. mas sem máscaras. sem luxo ou acessórios planejados. Não consigo tirar os olhos dela. No rosto, estampava um sorriso. Um sorriso que iluminava a alma. Que começava doce e terminava quente. E lá vamos nós mais uma vez, 3m de corredor nos separavam. Eu transformava 3m em segundos. 7s mais precisamente. E lá se vai minha imaginação em um novo ciclo sem fim.

Modelo: @cleobaby.secrets
Fotografia: @wakeupmemo
Textos: @wakeupmemo

Experiência além do ensaio

“Cléo me fez enxergar a curiosidade como insumo mais genuíno para a imaginação”

Fabio Ruschi, @wakeupmemo

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