Inspira. Deixa o ar fluir dentro dos seus pulmões. Expira, deixando só o que presta ali dentro. E assim refazemos, involuntariamente, esse processo. Puxar de fora, deixa entrar e depois descarta. Nosso corpo, nosso lar. Constantemente convidamos visitas pela portada frente da nossa casa, ali experimentamos novidades, algo que não é nosso, vezes superficial parecemos ser almas gêmeas, quando esquecemos da nossa própria alma. Viver nossos sentimentos mais genuínos, encontrar o que e seu. Sorrir, apanhar, tirar aprendizados de cada vírgula. Somos feitos de escolhas individuais, mas parece sempre existir uma fechadura emperrada: um senso coletivo, vulgo sociedade. Mas pq de um tempo pra cá olhar pra você se tornou sinônimo de egoísmo? Onde foi que perdemos nossa essência? Mascaramos emoções, aflições se definham em ansiedade.
“- Nossa, que fotoooo!”, eu perdi o restinho de ar quando ela gritou! Parei junto do coração. Re-oxigenei a vida. Sai do meu mundinho pela janela tocando o foda-se pra porta travada.
Modelo: Isa @essaminah_
Fotografia: Fabio Ruschi (@wakeupmemo)
Textos: Fabio Ruschi (@wakeupmemo)
Experiência além do ensaio
“Sinto que ele enxergou em mim algo que nem eu mesma fui capaz de ver antes”
Isabella, @essaminah_